OPINIÃO

Idéias e opiniões socialistas sobre Sorocaba

Archive for 25 de agosto de 2007

Provocando o Provocare.

Posted by alexproenca em agosto 25, 2007

Alexandre

alex.proenca@ibest.com.br

Dando continuidade ao tema anterior, quero fazer uma reflexão crítica ao programa Provocare, e ele não faz jus ao nome, pois não provoca nada.

Tenho a clara impressão que é um programa chapa branca, que só trás elogios aos governantes e patrocinadores, em nenhum momento os entrevistados são questionados, são cobrados.

Falta provocação.

Mas esta é a visão de importantes setores da classe média sorocabana, de que é possível ser assimilada pelo sistema, é assim conquistar um pedacinho de terreno, no céu do capital.

A cultura tem de ser provocativa, revolucionária, transformadora, ela tem de confrontar a ideologia do sistema. Mas fazendo isto, o sistema se volta contra ela, tentando destruí-la, perseguindo seus porta-vozes. Mas para muitos, faltam coragem para fazê-lo.

No começo dos anos 80 a Tv Globo exibia um programa humorístico chamado TV Pirata (que era claramente inspirado no movimento de rádios comunitárias), onde o estúdio era tomado e a ordem estabelecida posta abaixo.

Para fazer cultura, para revolucionar, é isto que tem de ser feito> colocar abaixo a ordem estabelecida.

E para terminar, é assim que eu vejo o programa Provocare:

A filha chega para a mãe e diz:

Mãe, preciso contar uma coisa que aconteceu entre eu, e o Joãzinho.

A mãe já fica apavorada pensando que a filha esta grávida e diz

Fale tudo filha, não esconda nada!

A filha diz:

Ta bom, eu peguei na mão do Joãzinho.

E a mãe aliviada, diz:

Pegar na mão pode, minha filha.

A filha sai e vai conversar com a coleginha, e diz

Enganei minha mãe, eu não tinha pegado na mão do Joãozinho. Mas agora que ela deixou, eu vou pegar.

Ou seja, acham que estão fazendo uma grande ação, mas na realidade, estão fazendo o que o sistema deseja.

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Saramago, Paulo Freire e Niemayer.

Posted by alexproenca em agosto 25, 2007

Alexandre

alex.proenca@ibest.com.br

Hoje a tarde, eu estava escutando o programa Provocare, como faço quase todos os sábados. E dentro do programa foi ao ar uma matéria sobre José Saramago, onde foi explanado um pouco de sua obra, e também a opinião de alguns de seus leitores.

Mas nada foi dito sobre Saramago ser comunista. Refleti sobre isto, e conclui que esta é a forma das classes dominantes agirem, retirando qualquer conteúdo crítico. Assim a cultura fica pasteurizada, mais útil aos nossos burgueses.

Por diversas vezes já ví representantes da nossa prefeitura tucana, falar no método Paulo Freire, e como pretendem aplica-lo em nossa cidade. Nas Paulo Freire, era um revolucionário, sua concepção de educação é baseada na luta de classes, na transformação da sociedade burguesa. Então, como é possível utilizar esta metodologia dentro de um governo neoliberal?

Também já ví muitos elogios ao arquiteto Oscar Niemayer, todos eles se referindo a grandeza suas obras. Mas, mas, Niemayer é comunista. Mas este “pequeno” detalhe é esquecido, ou melhor escondido.

Citei estes três, Saramago, Paulo Freire e Niemayer, como exemplo de seres humanos, que só se tornaram o que são hoje, devido ao seu compromisso com  a luta política e social. Sem esta luta eles não seriam nada.

E é isto que esta imprensa que representa as classes dominantes querem, transforná-los em nada.

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Gravidez na adolescência, uma visão diferente.

Posted by alexproenca em agosto 25, 2007

  Alexandre

alex.proenca@ibest.com.br

Gravidez na adolescência, uma visão diferente.

Hoje o tema gravidez na adolescência esta em evidência, sendo alvo de muitos comentários nos meios de comunicações, e foco das ações de muitos orgãos governamentais.

É preciso lembrar que esta situação sempre aconteceu na história da humanidade, sendo que a primeira gestação em mulheres mais velhas,era um caso raro. As mulheres se casavam cedo e tinham seus filhos cedo, esta era a regra.

Com o desenvolvimento econômico, e a integração das mulheres no mercado de trabalho, a gravidez “precoce”, passou a ser um problema, pois “inutiliza” a mulher como fonte geradora de mais valia. É nesse sentido que muitos orgãos publicos, privados e ongs promovem campanhas de “consciêntização” sobre este problema.

Na minha opinião, também acho que devemos tomar medidas para diminuir esta situação,pois é importante, que as meninas tenham mais tempo para estudar e se preparar profissionalmente. Mas da forma como esta colocada a questão, estas ações serão um fracasso, elas não focam o real motivo desta situação.

E o real motivo desta situação é a violência.

Vou explicar melhor, todo ser vivo, seja ele uma simples celula, até o ser humano, tem como necessidade básica a reprodução da espécie. Esta informação esta gravado em nosso DNA, faz parte da nossa existência.

O ser humano existe a alguns milhões de anos,mas ele é também o resultado da evolução de outros organismo, que foram evoluíndo até a nossa forma atual. Deste modo, a vida que existe em nós, remonta desde o início da vida em nosso planeta, a cerca de 3,5 bilhões de anos. E nós carregamos dentro de nosso DNA toda a experiência que os seres vivos passaram em sua existência. E se estamos vivos, já superamos diversas situações que colocaram em cheque a nossa vida. E a evolução tem três mecanismos para superar as situações que ameaçam a existência da vida: a quantitativa, a qualitativa e a combinação de ambas.

Na qualitativa, os seres vivos desenvolvem instrumentos capazes de superar as dificuldades da natureza, ou seu confronto com outros seres. Garras, dentes, carapaças, pelos, olhos etc.

Na quantitativa, os seres vivos se reproduzem mais, pois uma maior quantidade de membros da espécie, possibilita que haja maires possíbilidades de sobrevivência.

A combinação de ambas,  reforça a possibilidade de sobrevivência da espécie.

E é a partir destas informações que digo, que é a violência a responsável maior, pelo aumento da gragvidez na adolescência. O ambiente onde vivem estas meminas é geralmente cercado de violência, da guerra de gangs, do tráfico, da falta de condições sanitárias, de alimentação decente entre outras. Esta situação diz ao organismo, que ele esta, em uma condição de ameaça a sua existência, e  a resposta primária é o aumento do número de membros da espécie: ou seja, gravidez.

Esta não é uma situação encontrada majoritáriamente entre adolescêntes de classe média, ou entre a burguesia; pois eles não tem esta situação de ameaça a vida.

Este mesma situação, geralmente acontece durante ou pouco depois de uma guerra ou de cataclismas naturais.

Somente combatendo a violência é que será diminuída a gravidez na adolescência. Entendendo a violência num snetido be amplo, como a falta de moradia digna, de serviços médicos de qualidade, de alimentação decente, da diminuição de assassinatos e espancamentos.

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A reunificação do Egito. Médio Império

Posted by alexproenca em agosto 25, 2007

1 – A reunificação do Egipto

A desagregação do país em regiões isoladas provocou a decadência da irrigação, guerras intestinas e, por conse­quência, a fome. As inscrições da época revelam misérias que chegaram até ao canibalismo. O aumento das terras semeadas e a valorização de novas terras era então uma questão de delicada actualidade.

Foi provavelmente du­rante este período de transição para o Médio Império que os agricultores egípcios começaram a utilizar corrente-mente os campos «cultivados», quer dizer, os que o Nilo não inundava durante as suas cheias.

Eram obrigados a irri­gá-los por meio de máquinas elevatórias especiais, a mais simples das quais era o chaduf. É possível que a cultura dos campos cultivados haja feito surgir a charrua aperfei­çoada, provida de uma rabiça, que facilitava o trabalho do agricultor.

Durante o período transitório, desaparecem os vastos domínios da aristocracia do capital, onde outrora tinham sofrido inúmeros grupos de mertu. As terras senhoriais passam a ser menos extensas e são, em geral, trabalhadas por escravos denominados «têtes» nos textos antigos. Um senhor possuía de vinte a trinta «têtes», na maior parte mulheres. Certos escravos eram estrangeiros, sírios, por exemplo.

 Leia o texto completo, aqui.

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